Ozônio à superfície no smog à
Smog fotoquímico é um fenômeno muito
comum no mundo moderno. Para que uma cidade fique sujeita ao smog fotoquímico,
várias condições devem ser satisfeitas, tais
como:
1. Tráfego
de veículos substancial para emitir NO suficiente, hidrocarbonetos e outros
COVs no ar;
2. Calor
e ampla luminosidade solar para que as reações cruciais, ocorram a uma
velocidade elevada;
3. Pouco
movimento de massa de ar para que os reagentes não sejam rapidamente diluídos.
Por razões geográficas e elevada
densidade populacional, cidades como: Los Angeles; Denver; México; Tóquio;
Atenas; São Paulo e Roma se ajustam perfeitamente a essas condições, estando
sujeitas a frequentes episódios de smog.
Esse fenômeno (smog) foi
observado pela primeira vez, na década de 40, em Los Angeles. Nas últimas
décadas devido os controles de poluição, o problema do smog tem sido aliviado.
Como na estratosfera, o ozônio à
superfície é produzido pela reação de átomos de oxigênio com o oxigênio diatômico (O2). A
principal fonte de átomos de oxigênio na troposfera, no entanto, é a
dissociação fotoquímica das moléculas de dióxido de nitrogênio (NO2),
provocada pela luz solar:
UVA
NO2 à NO + O
O + O2 à O3
Nas cidades geradoras de smog, a
concentração de ozônio não aumenta
durante a manhã. Isso porque o óxido nítrico residual reage com o
ozônio, formado pela manhã , para recriar o dióxido de nitrogênio (NO2) e oxigênio,
uma reação que também ocorre na estratosfera.
NO + O3 à NO2 + O2
Como produto do smog, não temos
só o ozônio (O3), parte do dióxido de nitrogênio (NO2)
reage com radicais livres para formar
ácido nítrico (HNO3) , e parte reage com radicais livres orgânicos
produzindo outros nitratos orgânicos.
O ar na Cidade do México é tão
poluído por ozônio, material particulado e outros componentes do smog e por
material fecal carregado pelo ar, que se estima ser responsável pela morte
prematura de milhares de pessoas anualmente, (Colin e Cann, pág. 126 – Química
Ambiental). Em contraste com áreas temperadas onde os ataques do smog
fotoquímico ocorrem quase que exclusivamente no verão (quando o ar está
suficientemente quente para manter as reações químicas), na Cidade do México ,
sua pior poluição, ocorre no inverno. Nos meses de inverno, as inversões
térmicas impedem os poluentes de se dissiparem. Parte do smog é oriundo do buteno (componente minoritário do gás
liquefeito usado para cozinhar e aquecer as casas, parte do qual, aparentemente
vaza para a atmosfera.
Atenas e Roma permitem o tráfego de metade dos veículos em
dias alternados, de acordo com os números das placas, visando amenizar os
episódios de smog.
Conversores catalíticos colocados antes dos escapamentos nos
sistemas de exaustão de veículos movidos a gasolina, visam um controle maior
das emissões de NOx. Os conversores de duas vias controlam somente
os gases contendo carbono, já com o uso de uma superfície impregnada com
catalisadores de platina e rádio, os conversores de três vias modernos,
alternam os óxidos de nitrogênio de volta a nitrogênio e oxigênio elementares,
utilizando os hidrocarbonetos não queimados e a combustão dos compostos
intermediários CO e H2 como agentes redutores:
2 NO à N2 + O2
2 NO + 2 H2 à N2 + 2 H2O
O Protocolo entrou em vigor na sequência da ratificação por Portugal, em
16 de Maio de 2005, que preencheu assim a quota mínima de países necessários
para a sua efetivação.
Os poluentes regulamentados relacionam-se com duas questões fundamentais
em termos de poluição do ar: a acidificação e eutrofização, que atinge
principalmente os países do Norte da Europa (onde uma das componentes é bem
conhecida por ser as chamadas chuvas-ácidas) e o ozônio de superfície ou
troposférico, que atinge concentrações que podem ser muito elevadas em
particular na Europa do Sul.
A acidificação resulta principalmente de poluentes como os óxidos de
azoto(nitrogênio) e o dióxido de enxofre, compostos com azoto e enxofre,
resultantes de processos de combustão na indústria e nos transportes, enquanto
que a formação de ozônio troposférico resulta em grande parte da transformação
de óxidos de azoto e compostos orgânicos voláteis, também emitidos pela
combustão em centrais térmicas e tráfego ou fontes naturais como as florestas
(no caso dos compostos orgânicos voláteis).
Nenhum comentário:
Postar um comentário