sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Câncer


 Durante o crescimento do ser vivo, as células se reproduzem e se diferenciam produzindo todos os tecidos do organismo. Um humano adulto, por exemplo, tem mais de 60 trilhões de células, que trabalham de modo integrado.
Cada vez que uma célula entra em divisão, o seu DNA é duplicado. Os quatro tipos de bases nitrogenadas são reproduzidos na mesma quantidade e na mesma sequencia em que estão no cromossomo.
Durante o processo de duplicação do DNA, pode ocorrer alguma alteração em uma base nitrogenada ou em um grupo delas. Assim, a cópia produzida é diferente da que a originou. As alterações no DNA são chamadas de mutações.
 A maioria das mutações que ocorre nas células não causa alterações no funcionamento ou na forma do organismo. Isso acontece porque a mudança do DNA ocorreu em alguma região do cromossomo que não corresponde a um gene ou porque a alteração não muda a proteína produzida pelo gene.
“As mudanças no DNA ocorrem quando uma célula se duplica.”
Quando uma mutação se transforma em um novo alelo na população?
 As mutações serão passadas de uma geração para outra somente se elas ocorrerem em gametas e estes gerarem novos seres vivos. Quando isso acontece, um novo gene surge na população. Desde o surgimento do ser humano no planeta, muitos genes se modificaram e produziram os alelos que hoje conhecemos.
 As mutações que ocorrem nas células que não têm função reprodutiva não passam para a geração seguinte, porém pode trazer benefícios ou prejuízos ao indivíduo.
 A troca de bases nitrogenadas ou a alteração de sua sequencia no DNA podem gerar uma proteína que funciona de modo diferente ou produzir uma característica diferente naquela célula. Assim, as mutações genéticas podem ser : neutras (isto é, não trazer nenhum prejuízo ou benefício ao ser), prejudiciais ou benéficas.
 Muitas mutações alteram o funcionamento da célula de tal maneira que ela perde totalmente a sua função e passa a se reproduzir descontroladamente, destruindo e ocupando o espaço das células normais. Nesses casos, a massa de células defeituosas cresce gerando um tumor cancerígeno ou tumor benigno.
     Todas as formas de câncer são, em última instância, causadas por mutações prejudiciais que ocorreram nos genes que controlam o desenvolvimento e o crescimento da célula.
Muitas substâncias, tipos de radiação e vírus aumentam as chances de danos no DNA, induzindo a formação do câncer.
 Radiação ultravioleta (luz solar), radiação nuclear, o HPV, compostos do tabaco, benzeno, clorofórmio e muitos outros compostos são indutores de  câncer. A tendência à formação de alguns tipos de câncer é genética.
   Todos os tumores podem ser tratados se forem detectados no início.    
    Tipos de Câncer:                                                                               
                                               
Anal                                                                        Próstata
Bexiga                                                                    Pulmão
Boca                                                                       Testículo
Colorretal                                                             Tumores de Ewing
Colo do Útero                                                       Pâncreas
Esôfago                                                                 Pele Melanoma
Estômago                                                             Pele não Melanoma
Fígado                                                                   Pênis
Infantil
Laringe
Leucemia
Linfoma de Hodgkin
Linfoma não-Hodgkin
Mama
Ovário
                                                                    
                                                            DNA
 Durante a evolução da célula formou-se uma molécula, que hoje sabemos ser o ácido desoxirribonucléico (DNA ou ADN): molécula longa, formada pela junção de um grande número de nucleotídeos, e que contém a informação genética codificada.
 O DNA constitui uma espécie de código que determina o que uma célula tem. Além disso, o DNA é capaz de produzir uma cópia dele mesmo.                                                           
O material responsável pelo comando e coordenação de toda a atividade celular e pelas divisões celulares e transmissões das características hereditárias está representado nas células pelos cromossomos.
 Nas células procarióticas, o cromossomo é uma única molécula de um ácido nucléico, denominado ácido desoxirribonucléico, o DNA.
 Nas células eucarióticas, o cromossomo é formado por DNA associado a moléculas de histona, que são proteínas básicas. É na molécula de DNA que estão contidos os genes, responsáveis pelo comando da atividade celular e pelas características hereditárias. Cada molécula de DNA contém vários genes dispostos linearmente ao longo da molécula. Cada gene, quando em atividade, é transcrito em moléculas de outros ácidos nucléicos denominados ribonucléicos, que comandarão a síntese de proteínas.
Nas células procarióticas, os cromossomos encontram-se imersos no próprio citoplasma formando uma estrutura denominada nuclóide. Nas células eucarióticas os cromossomos encontram-se separados dos citoplasma pela membrana nuclear ou carioteca, em uma estrutura denominada núcleo. A presença de carioteca é uma característica típica das células eucarióticas, que as distingue das procarióticas. Além disso, as células procarióticas não apresentam organelas membranosas, como ocorre com as eucarióticas.
A molécula de DNA é constituída por uma seqüência de nucleotídeos, que por sua vez é formado por três diferentes tipos de moléculas:
·  um açúcar (pentose)
·  um grupo fosfato
·  uma base nitrogenada
As quatro bases nitrogenadas contidas no DNA são: adenina, citosina, guanina e timina.(C,C,G,T)
As bases nitrogenadas estão no interior da hélice, ligadas por pontes de hidrogênio. As bases nitrogenadas citosina e timina são chamadas de Pirimidinas, e as bases adenina e guanina, chamadas de Purinas.






       
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